Não mais direi palavras raras
para que o vento as carregue pata longe
Esvazio-me delas a cada estação
restando algumas poucas para me servir
Não posso ser tão tolo
a ponto de me matar aos poucos
A cada luar um punhal na alma
A cada olhar um punhal no coração
Não me diga suas mentiras
eu não vou mais acreditar nelas
mesmo que pareçam tão verdadeiras
Não posso permitir
passar-me por tolo na frente do bar
na frente de meus pares
A cada cigarro um punhal no peito
A cada copo um punhal na dignidade
Não aceitarei menos que o tudo
para que eu possa sentir a verdade
e não desejar o fim do túnel...
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário