sexta-feira, 28 de novembro de 2008

the last tree

looks at us going up the tree
it's a wonderful time
we run with the wind
we sleep with the stars
on high of the tree
I see we are so fools
this time passes fast
excessively for us
a sad tomorrow waits for us

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

em Utópolis...

Um edifício que ostenta a tecnologia de última geração, com o que há de mais moderno em termos de estrutura no planeta, não obstante tornou-se algo autônomo, auto-sustentável e vivo.

Um organismo no qual se entra para se evoluir, e de onde não se sai sem ter-se modificado. Mente, corpo e alma reformulados, recriados.

Neste lugar tudo e todos se conectam de maneira harmoniosa. Pois não é o frio das estruturas nem a austeridade do tempo que os impedem de ser membros ativos em um "casulo" regenerador.

Os profissionais que ali trabalham se interagem com o local e com aqueles que o freqüentam como verdadeiros mediadores. Interação esta que propicia a assimilação dos conhecimentos da humanidade impregnados nas paredes cinzas e nas máquinas que se espalham por todos os cômodos e corredores, do piso ao teto.

Este edifício, singular e ao mesmo tempo imponente na paisagem da velha metrópole, recebeu o nome de Escola.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

sem ar...

...no topo do forte
visão holística de todo o sonho
as nuvens bailam
e eu vejo o cristal mágico
sem ar na muralha do castelo
pensamento longe no horizonte
as estrelas cantam
e eu sinto a energia da floresta

sem fôlego para entoar
a canção dos elementos
a areia do tempo esvai-se
e a lua prateada nos revela o amanhã

sábado, 15 de novembro de 2008

Elrys-Elad : O Caminho Verde de Dan-Ihu


O Caminho Verde é a estrada que corta as terras de Dan-Ihu desde as praias do Nascente a leste, até a Floresta Escura em direção a Hodao, no centro do Meridiano. Outrora considerado o caminho mais seguro para se viajar em todo o meridiano.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Luta Imediata II - Herdeiros sem Sonhos

...eu ouço os tiros e vejo as marcas na parede a música toca e agora ninguém dança ninguém na rua e o tumulto eu sinto ninguém nas casas e tumulto eu sinto ninguém mais sonha e o tumulto toma conta de todo o gramado onde estão as pessoas neste tumulto de lamentações...

volte agora eu imploro
suas coisas estão aqui
você ainda se lembra daquela bola
ela continua em seus brinquedos

o que aconteceu em tão pouco tempo
não reconheço mais este lugar
onde estão as pessoas da vila
onde estão os sonhos do mundo

daquela vez que você gritou
ninguém quis ouvir teu plano
você disse que todos tinham sua hora
mas é tarde para muitos

não há mais a praça central!
nada restou para os herdeiros!

vocês foram e não voltaram
como muitos e muitos
para mim não há mais lágrimas
ninguém quer saber das historias
ninguém quer aceitar sua verdade

agora quanto tempo nos resta???
depois de toda a luta necessária
não há caminhos a seguir
todo o chão é cinza

como nossas mãos – cinzas
como nossos sonhos – cinzas
como cada olhar sobrevivente

cinza é o nosso destino de reconstrução

sábado, 8 de novembro de 2008

Luta Imediata I – A luta de ninguém

...e aquela nuvem vagueia pelo meu céu e tua sombra cobre as pessoas em suas vidas bobas e suas mentiras necessárias cobre as crianças que brincam com tão pouco e não fazem idéia do que se passa a sua volta cobre todos os automóveis que correm para nunca chegar à ultima parada...

e eu sinto em meus ombros
todo o imediatismo de tua dor
e as respostas e soluções que nunca chegam
quando chegarão???

se você sentisse mesmo
tudo o que sinto aqui dentro
não estaria ai falando bobagens
estaria comigo nessa luta continua!

mas o que eu poso fazer
diga-me agora
se eu não compreendo teu mundo
não posso te ajudar com as coisas dele...

não chore agora
cada um tem seu tempo

o tempo agora não importa
porque o que importa é estarmos juntos
e se sua luta é importante
para aqueles que estão do outro lado da rua
então que seja importante também para mim

não chore agora
cada um tem seu tempo
você me deixa orgulhoso
por querer
mas essa luta não é sua
assim como não é minha
e eu não posso te envolver...

deixe-me ir com você???

e eu não posso mais te impedir...

sábado, 1 de novembro de 2008

(...)

não vejo a hora passando depressa
nem sinto o tempo se esvaindo
não posso mais esperar por mudanças
já é a hora de alguém gritar meu nome
um esclarecimento
do que acontece aqui
eu preciso saber de que lado você está olhando
meus olhos baixos
não sentem a confusão
mas sei que é tempo de alguém surgir com a razão
passam os minutos
passam os dias mudos
e sem querer eu me embriago com falsas verdades...
até quando
vou conseguir correr
sem tempo e sem destino
eu fujo desta maldição...