As amarras que me detêm são invisíveis aos olhos torpes
É preciso ter abandonado os medos para entender
As revoltas que prendo dentro de minha garganta
Não são meros caprichos de um visionário iludido
Essas falas suaves e olhares condescendentes
não irão curar as feridas
estampadas no cerne da sociedade
Suas promessas de liberdade e essa
total alienação no País das Maravilhas
lhe farão despencar do precipício mais alto
Não estamos em momento de plena aceitação
dos erros alheios como se fossem erros momentâneos
Precisamos estancar o sangue que escorre dos olhos
com medidas extremas de contenção...
Sinto-me afundando em areia movediça de mentiras
estamos nos permitindo ser destruidos
estamos nos permitindo ser derrotados
terça-feira, 2 de setembro de 2014
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