quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Outras poltronas, mesmas tragédias

As horas passam...
e continuo observando minha sombra na parede
Os momentos de silêncio se intercalam com os
espasmos psicológicos de dores
Não há um só momento de positividade
minhas ações já não me fazer acrediitar
caminho por entre fantasmas
invólucros vazios de essência ou futuro...
Quando tudo isso terminará?
Minhas palavras já não fazem sentido
em meio aos sonhos com os mortos
das pessoas que passaram por mim
lembro-me apenas flashes de ocasiões

Os anos passam...
e ainda é o mesmo pensamento desde os anos 80
de que estou morrendo ainda em vida...
Mudam-se as poltronas
enquanto continuo preso em minha covardia
de alterar o rumo traçado da minha torpe vida
Enevoado o caminho a minha frente
sempre guarda o melhor e o pior para mim
Estou sobrecarregado de ilusões e falsas esperanças
Provavelmente se eu me jogar no desfiladeiro
as coisas continuarão sem sentido algum
então meus sentimentos e minhas sensibilidades
destroem-me mais um pouco hoje...  


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