sábado, 14 de junho de 2014

Vivo

Quão sagrado somos?

minha confissão,
entre os olhos e a palma da mão

por que somos iguais
sob esse céu suburbano

deveríamos ser fortes apesar do caos
e a cada instante morremos mais

NÃO HÁ SAÍDA

eu preciso continuar
apenas da chuva forte
encontrar meu altar
meu santuário preferido
para me sentir seguro
livre das sonbras
- fale comigo
conte-me um segredo

sinto-me sozinho
sufocado
sem abraços

NÃO HÁ SAÍDA

lágrimas de sal
minha alma imortal
todas essa luzes
e meus pecados reais

é tudo em que posso tocar

minha santidade
escondida sob a pele tatuada

sufocado pelo caminho
nenhum milagre se aproxima

Nenhum comentário: