jogue-me pela janela
e não poderei mais voltar
jogue-me pela janela mais alta
e poderei voar
pelo caminho mais distante
já não vejo as horas
já não sigo as hordas
deixei-me anular
nesta tempestade cerebral
até o fim estarei por perto
a menos que tenhamos sol
então estarei submerso
nas águas claras da lagoa
a menos que tenhamos chuva
então estarei dançando
pelas ruas esquecidas da cidade
jogue-me fora
esqueça-me outra vez
nalguma esquina da periferia
e não mais me verá por aqui
esqueça-me com os underdogs
e seremos felizes com
as bebidas que tivermos...
sexta-feira, 6 de junho de 2014
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