segunda-feira, 9 de junho de 2014

Ás vezes em uma cidade qualquer

Nestas tardes de solidão e música
ouço o refrão se repetir por horas
convivo com meus sonhos em papel
e outras coisas que não consigo ver
Nestas horas de silêncio e imagens
fixo o olhar em um ponto qualquer
e viajo por lugares tão estranhos
quanto os que guardo dentro de mim

Nestas guerras de subúrbios
em cidades esquecidas do mapa
as pessoas não se enxergam
e quase se atravessam nos caminhos
Nestas ruas de caos e sofreguidão
(saia da minha frente...)
não há reconhecimento nem afeto
(saia da minha frente...)

E este é o caminho perdido
das cidades esquecidas
E este é o destino iminente
das cidades esquecidas
E este é o cotidiano traído
das mentes esquecidas
E esta é a realidades
de quem se tranca no quarto
 

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