terça-feira, 1 de abril de 2014

Sob a tempestade

com os braços abertos recebo a tempestade
em meio ao campo as nuvens se agitam
raios caem ao meu lado
e não os temo mais

com os braços abertos
esqueci da luz do dia
e de como tudo era fácil
desejando ver o outro lado

com os braços abertos espero pela nova jornada
nesta solidão que não irá me consumir mais
apenas um desejo tolo
e o não querer outra coisa além

com os braços abertos
sob essa chuva torrencial
vou lhes mostrar o caminho
em que tudo mudará

com os braços abertos eu desisto de mim
para ser outra coisa
para ser mais do que simplesmente isso...

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