Dias de cão
que duram para sempre
um segundo nesta porcaria
e a sarjeta
parece ser o lugar-comum
feito para nós
sem fronteiras até o limite
meu pés afundados
em uma lama nojenta
Carcaças borbulham
nas horas de dor
horas que se seguem
dia e noite
e não há uma escada
uma saída
regras escritas com sangue e merda
na parede de mármore
de suas casas de leis
Escravizados pela mídia
e enterrados vivos
os olhos abertos de vícios
são drogas de supermercados
agulhas no braço
e o ódio nos olhos
nada pode salvar
anos se seguem apodrecendo
e somos todos ratos
domingo, 23 de março de 2014
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