tão cansado de sentar-me nesta sala
com todas as pessoas
falando e falando de coisas sem importancia
minha dor muda, ecoa pelas paredes
e meus gritos não são sentidos pela pele
essa confusão misturada com repulsa
não vai curar enquanto estou chorando
todos esses anos em que me forcei
amarrado demais para desistir
e nunca dizer que ainda a verdade
estava o tempo todo fora dessas paredes
essa confusão misturada com repulsa
não vai curar enquanto estou chorando
agora eu corro
e tento recuperar todos os anos que estive calado
longe de todos e daquele papel de parede
corro para o mais longe de tudo...
segunda-feira, 31 de março de 2014
domingo, 30 de março de 2014
Nada fez sentido
ele acordou sem tempo para arrependimentos
se vestiu da maneira que pode
e deixou o quarto
estranhamente decorado com fotografias
sem problemas consegui sair a tempo
do que ele se lembra
nada faz sentido
a noite anterior
nada fez sentido
e já não importa mais
todos nós sabemos
que a morte nos alcança dez vezes ao dia
não há tempo para voltar
para quem quer que seja
devemos correr os riscos e seguir adiante
do que ele se lembra
nada faz sentido
a noite anterior
nada fez sentido
e isso já não importa
ele voltou para casa
e sua cama lhe parecia a melhor
desabotoou as calças e se deitou
nada faz sentido fora do seu quarto
se vestiu da maneira que pode
e deixou o quarto
estranhamente decorado com fotografias
sem problemas consegui sair a tempo
do que ele se lembra
nada faz sentido
a noite anterior
nada fez sentido
e já não importa mais
todos nós sabemos
que a morte nos alcança dez vezes ao dia
não há tempo para voltar
para quem quer que seja
devemos correr os riscos e seguir adiante
do que ele se lembra
nada faz sentido
a noite anterior
nada fez sentido
e isso já não importa
ele voltou para casa
e sua cama lhe parecia a melhor
desabotoou as calças e se deitou
nada faz sentido fora do seu quarto
sábado, 29 de março de 2014
À Frente!
quando a fumaça subir
e o dia parecer frio demais
quando as coisas pararem
e você não conseguir olhar para tras
saiba que as coisas irão clarear
o vento vai soprar toda a fumaça
o a luz do sol irá voltar
então é disso que se trata
acordos e esperanças
você precisa esperar pela luz
e por todas as cobranças
agora você entende?
as escolhas que fazemos
resultará em algo mais à frente
eu nunca mudei quem eu sou!
e o dia parecer frio demais
quando as coisas pararem
e você não conseguir olhar para tras
saiba que as coisas irão clarear
o vento vai soprar toda a fumaça
o a luz do sol irá voltar
então é disso que se trata
acordos e esperanças
você precisa esperar pela luz
e por todas as cobranças
agora você entende?
as escolhas que fazemos
resultará em algo mais à frente
eu nunca mudei quem eu sou!
sexta-feira, 28 de março de 2014
Dormencia de vida
os olhos piscam
dolorosamente
e me ergo
lentamente
para o mundo
minhas mãos doem
e minha cabeça gira
a visão se embaça
e tudo parece miragem
não sinto padrões
não sinto
as vibrações de vida
tudo é cinza e chato
prefiro adormecer
e despertar em mil anos
na esperança de algo
preencher esse vazio
dolorosamente
e me ergo
lentamente
para o mundo
minhas mãos doem
e minha cabeça gira
a visão se embaça
e tudo parece miragem
não sinto padrões
não sinto
as vibrações de vida
tudo é cinza e chato
prefiro adormecer
e despertar em mil anos
na esperança de algo
preencher esse vazio
quinta-feira, 27 de março de 2014
Novas Atitudes
deixe-me viver neste parque
das novas diversões
prefiro as luzes coloridas e a música hipnotizante
aos antigos divertimentos
prefiro as pessoas coloridas e estranhamente belas
aos antigos padrões de nonsenses
deixe-me aqui por mais algum tempo
para dançar e rodar com as mãos erguidas
prefiro essa magia
aos antigos ritos noturnos de entorpecentes
prefiro me perder em mim
a perder-me dos meus sonhos mais intensos
das novas diversões
prefiro as luzes coloridas e a música hipnotizante
aos antigos divertimentos
prefiro as pessoas coloridas e estranhamente belas
aos antigos padrões de nonsenses
deixe-me aqui por mais algum tempo
para dançar e rodar com as mãos erguidas
prefiro essa magia
aos antigos ritos noturnos de entorpecentes
prefiro me perder em mim
a perder-me dos meus sonhos mais intensos
quarta-feira, 26 de março de 2014
De Joelhos...
de joelhos ante a vida
me jogo no chão de concreto
para sentir toda a dor que posso sentir
de joelhos ante as crises
me tranco no quarto
e me escondo de todos os outros
de joelhos
nada resta de mim
de joelhos
sou a sombra de quem um dia fui
de joelhos ante todos
pronto para ter a cabeça cortada
sem júri ou julgamento
sou condenado desde o dia
em que nasci neste mundo
de joelho aguardando
a morte impiedosa me atacar
de joelho
no fim da linha
de joelhos no fim do dia
de joelhos ante as palavras certas
sem flores e sem comemorações
de joelhos
ante o caos de mim
me jogo no chão de concreto
para sentir toda a dor que posso sentir
de joelhos ante as crises
me tranco no quarto
e me escondo de todos os outros
de joelhos
nada resta de mim
de joelhos
sou a sombra de quem um dia fui
de joelhos ante todos
pronto para ter a cabeça cortada
sem júri ou julgamento
sou condenado desde o dia
em que nasci neste mundo
de joelho aguardando
a morte impiedosa me atacar
de joelho
no fim da linha
de joelhos no fim do dia
de joelhos ante as palavras certas
sem flores e sem comemorações
de joelhos
ante o caos de mim
terça-feira, 25 de março de 2014
Marcas
cortes pelos braços
sangue pelo chão
mil coisas pela mente
meus olhos não suportam
a luz do dia seguinte
palavras inacabadas
frases alteradas
sou o silêncio do choro
e uma morte lenta
vidros despedaça~dos
como meus sonhos
insegurança
de viver
inscrita na pele
sangue pelo chão
mil coisas pela mente
meus olhos não suportam
a luz do dia seguinte
palavras inacabadas
frases alteradas
sou o silêncio do choro
e uma morte lenta
vidros despedaça~dos
como meus sonhos
insegurança
de viver
inscrita na pele
segunda-feira, 24 de março de 2014
Desculpas para mim
não me odeie por aquilo que disse
não me afaste das memórias nossas
desculpe-me pelo que não fiz
a tempestade é forte demais
e não suportarei
não me deixe do lado de fora
minhas desculpas são verdadas
desculpe-me
à sombra de tudo
sou fraco e desesperado
não aguentarei
ouvir de longe
sua felicidade
não me abandone
pois este corpo é vazio
sem você
desculpe-me por ignorar
tudo o que me impulsiona a não fazer
não me afaste das memórias nossas
desculpe-me pelo que não fiz
a tempestade é forte demais
e não suportarei
não me deixe do lado de fora
minhas desculpas são verdadas
desculpe-me
à sombra de tudo
sou fraco e desesperado
não aguentarei
ouvir de longe
sua felicidade
não me abandone
pois este corpo é vazio
sem você
desculpe-me por ignorar
tudo o que me impulsiona a não fazer
domingo, 23 de março de 2014
Ratos
Dias de cão
que duram para sempre
um segundo nesta porcaria
e a sarjeta
parece ser o lugar-comum
feito para nós
sem fronteiras até o limite
meu pés afundados
em uma lama nojenta
Carcaças borbulham
nas horas de dor
horas que se seguem
dia e noite
e não há uma escada
uma saída
regras escritas com sangue e merda
na parede de mármore
de suas casas de leis
Escravizados pela mídia
e enterrados vivos
os olhos abertos de vícios
são drogas de supermercados
agulhas no braço
e o ódio nos olhos
nada pode salvar
anos se seguem apodrecendo
e somos todos ratos
que duram para sempre
um segundo nesta porcaria
e a sarjeta
parece ser o lugar-comum
feito para nós
sem fronteiras até o limite
meu pés afundados
em uma lama nojenta
Carcaças borbulham
nas horas de dor
horas que se seguem
dia e noite
e não há uma escada
uma saída
regras escritas com sangue e merda
na parede de mármore
de suas casas de leis
Escravizados pela mídia
e enterrados vivos
os olhos abertos de vícios
são drogas de supermercados
agulhas no braço
e o ódio nos olhos
nada pode salvar
anos se seguem apodrecendo
e somos todos ratos
sábado, 22 de março de 2014
Sobre as noitadas e a vida social de Helena
deixe os esquisitos
à nossa margem, naquela praça decadente
deixe os pervertidos
esquecidos pela noite
deixe os vagabundos
como gatos de rua (pela rua)
deixe aqueles jovens
na boêmia da vida, torpes e felizes
esqueça daqueles que saem ao anoitecer
com suas garrafas e cigarros
esqueça de seus encontros noturnos
de histórias para contar
deixe os estranhos
para lá
vamos continuar nossa alienação...
à nossa margem, naquela praça decadente
deixe os pervertidos
esquecidos pela noite
deixe os vagabundos
como gatos de rua (pela rua)
deixe aqueles jovens
na boêmia da vida, torpes e felizes
esqueça daqueles que saem ao anoitecer
com suas garrafas e cigarros
esqueça de seus encontros noturnos
de histórias para contar
deixe os estranhos
para lá
vamos continuar nossa alienação...
sexta-feira, 21 de março de 2014
Meus Desejos
Há muito tempo
atrás eu
enterrei
meus desejos
no concreto
Eu os esqueci
por debaixo
da nova cidade
nada encantadora
Tudo foi perdido,
mas ainda continuam lá
debaixo da terra,
do concreto,
das avenidas,
das pessoas
Meus desejos
guardados em papel
...
atrás eu
enterrei
meus desejos
no concreto
Eu os esqueci
por debaixo
da nova cidade
nada encantadora
Tudo foi perdido,
mas ainda continuam lá
debaixo da terra,
do concreto,
das avenidas,
das pessoas
Meus desejos
guardados em papel
...
quinta-feira, 20 de março de 2014
Arte(fatos) Naturais
Brisa suave
e brilhos espalhados pelo papel
figuras orgânicas
nas nuvens que não são algodão
Sol amarelo
nas laranjas do pomar
cores que se misturam
neste crepúsculo do dia
Crio os versos
da semente aos frutos e flores
no alta daquela copa verde
quase a tocar o céu
e brilhos espalhados pelo papel
figuras orgânicas
nas nuvens que não são algodão
Sol amarelo
nas laranjas do pomar
cores que se misturam
neste crepúsculo do dia
Crio os versos
da semente aos frutos e flores
no alta daquela copa verde
quase a tocar o céu
quarta-feira, 19 de março de 2014
O despertar de Alice no parque
raios de sol na janela, os primeiros do dia
céu violáceo se transmutando para o alaranjado
e os pássaros
começam a surgir surgir nos galhos mais altos
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
desabroche Alice
um céu azul se forma, dos sonhos das pessoas
todos em direção aos seus trabalhos
e aos seus desejos mais escondidos
lá no fundo do bolso da calça
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
transforme, Alice
o que você tem na palma das mãos, menina
quais os segredos que você escondeu
por todo esse tempo
abra suas mãos, abra seus olhos, querida
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
compartilhe, Alice
esta tarde será de mudanças, e no seu eu interior
uma nova vida poderá surgir, menina
desapegue de toda a lamentação e sorria
corra com as borboletas e siga seu caminho
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
continue, Alice
céu violáceo se transmutando para o alaranjado
e os pássaros
começam a surgir surgir nos galhos mais altos
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
desabroche Alice
um céu azul se forma, dos sonhos das pessoas
todos em direção aos seus trabalhos
e aos seus desejos mais escondidos
lá no fundo do bolso da calça
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
transforme, Alice
o que você tem na palma das mãos, menina
quais os segredos que você escondeu
por todo esse tempo
abra suas mãos, abra seus olhos, querida
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
compartilhe, Alice
esta tarde será de mudanças, e no seu eu interior
uma nova vida poderá surgir, menina
desapegue de toda a lamentação e sorria
corra com as borboletas e siga seu caminho
acorde Alice
acorde Alice
acorde Alice
continue, Alice
terça-feira, 18 de março de 2014
Muito de mim
Muitos anos se passaram
e as pedras não se esqueceram
Muita chuva já caiu nesta terra
e as árvores continuam sábias
Muitos sonhos eu sonhei
e muitas dores já senti por aqui
Muitas vidas existiram e se acabaram
e as nuvens continuam lá em cima
Muitos ventos sopraram essas folhas
e muita água passou por este leito
Muito de mim já se foi esquecido
e muito ainda esta por surgir...
e as pedras não se esqueceram
Muita chuva já caiu nesta terra
e as árvores continuam sábias
Muitos sonhos eu sonhei
e muitas dores já senti por aqui
Muitas vidas existiram e se acabaram
e as nuvens continuam lá em cima
Muitos ventos sopraram essas folhas
e muita água passou por este leito
Muito de mim já se foi esquecido
e muito ainda esta por surgir...
segunda-feira, 17 de março de 2014
Pássaros da Oração
os sons dos pássaros clamando por paz
as multidões enfileiradas
bombas pelos ares e gritos de horror
correria pelos centros urbanos
ninguém está a salvo
não há um momento de reflexão
os pássaros clamam
mas as as sirenes estão altas demais
alguém se desespera e chora
o tumulto toa conta de todos os cantos da cidade
saques e destruição
vidros quebrados sangue pelo asfalto
os sons dos pássaros
já não se ouve mais
fugiram para outro lugar...
as multidões enfileiradas
bombas pelos ares e gritos de horror
correria pelos centros urbanos
ninguém está a salvo
não há um momento de reflexão
os pássaros clamam
mas as as sirenes estão altas demais
alguém se desespera e chora
o tumulto toa conta de todos os cantos da cidade
saques e destruição
vidros quebrados sangue pelo asfalto
os sons dos pássaros
já não se ouve mais
fugiram para outro lugar...
domingo, 16 de março de 2014
A Bruxa
Como é bom despertar ao anoitecer
Abrir os olhos com o brilho das estrelas
Viver no escuro da noite
Enquanto os outros tentam sonhar
A bruxa sai de casa
a caminho da floresta
É dia de rito
É dia de celebração
Logo o quarto crescente surgirá
por detrás das copas mais altas
Como é bonito o luar
Estar vivo nesta noite encantada
Ser o oposto dos outros seres
Estar junto as aves mais sábias da mata
A bruxa se prepara para agradecer
Não há medos e não há males
É noite de sorte
É dia de rito
Um feitiço para proteger o círculo
E a todos que o rodeiam
Como são bem-aventurados
Aqueles que se conectam com a Mãe
Abrir os olhos com o brilho das estrelas
Viver no escuro da noite
Enquanto os outros tentam sonhar
A bruxa sai de casa
a caminho da floresta
É dia de rito
É dia de celebração
Logo o quarto crescente surgirá
por detrás das copas mais altas
Como é bonito o luar
Estar vivo nesta noite encantada
Ser o oposto dos outros seres
Estar junto as aves mais sábias da mata
A bruxa se prepara para agradecer
Não há medos e não há males
É noite de sorte
É dia de rito
Um feitiço para proteger o círculo
E a todos que o rodeiam
Como são bem-aventurados
Aqueles que se conectam com a Mãe
sábado, 15 de março de 2014
La Fée Verte
Ainda que chores por toda a noite encantada
Existe um sonho maior a te amparar nas palmas da mão
Não diga nada além daquilo que sentes hoje
Pois um barco de esperanças se aproxima de teu cais
Vai se preparando
Vista-se com a seda mais leve e coloque flores nos teus cabelos
O abraço que desejas se aproxima mais rápido que pensas
Vai se preparando
Fada de meus sonhos e paixões mais lúcidas
Vai se preparando
As fitas já alegram as ruas e as vozes estão a cantar
Teus olhos serenos se encharcam de alegria contagiosa
Vai se preparando
Eu sei se devo temer sua teu encontro
ou me alegrar efusivamente no momento que abrir meus olhos
Sinto que meu coração esta a ponto de explodir do peito
deveras machucado anteriormente em outras histórias
Existe um sonho maior a te amparar nas palmas da mão
Não diga nada além daquilo que sentes hoje
Pois um barco de esperanças se aproxima de teu cais
Vai se preparando
Vista-se com a seda mais leve e coloque flores nos teus cabelos
O abraço que desejas se aproxima mais rápido que pensas
Vai se preparando
Fada de meus sonhos e paixões mais lúcidas
Vai se preparando
As fitas já alegram as ruas e as vozes estão a cantar
Teus olhos serenos se encharcam de alegria contagiosa
Vai se preparando
Eu sei se devo temer sua teu encontro
ou me alegrar efusivamente no momento que abrir meus olhos
Sinto que meu coração esta a ponto de explodir do peito
deveras machucado anteriormente em outras histórias
sexta-feira, 14 de março de 2014
Morrendo ao florescer
Nas ruas tortuosas da minha vida
Não existem fadas ou aves fênix
Ouvi rumores de que o amanhã seria mais negro
e minhas dores seriam maiores
do que as que carrego hoje
Ouvi rumores de que tuas falsas hipóteses
tornar-se-iam feridas infinitas
e seu leito pós despertar
Cuidado com os fogos
pois eu não sigo mais padrões nem o caminho certo
Vocês que sofrem calados pelos muros da avenida
não conhecem o verdadeiro desespero
O desespero que cresce forte na alma
como praga inevitável de um destino sujo
Ouvi rumores de que eu morreria tão breve
quanto uma peça de teatro forçadamente falso
Mas as palavras devem ser libertas
Fale, divida, distribua e perca
Afortunados são aqueles escondidos na caverna
imunes às verdades e vendados à luz da sabedoria
Não existem fadas ou aves fênix
Ouvi rumores de que o amanhã seria mais negro
e minhas dores seriam maiores
do que as que carrego hoje
Ouvi rumores de que tuas falsas hipóteses
tornar-se-iam feridas infinitas
e seu leito pós despertar
Cuidado com os fogos
pois eu não sigo mais padrões nem o caminho certo
Vocês que sofrem calados pelos muros da avenida
não conhecem o verdadeiro desespero
O desespero que cresce forte na alma
como praga inevitável de um destino sujo
Ouvi rumores de que eu morreria tão breve
quanto uma peça de teatro forçadamente falso
Mas as palavras devem ser libertas
Fale, divida, distribua e perca
Afortunados são aqueles escondidos na caverna
imunes às verdades e vendados à luz da sabedoria
quinta-feira, 13 de março de 2014
Grite! Lute!
Grite! Lute! Não se torne uma pedra
Não se cale ante as desigualdades
e as fraquezas alheias
Seja a luta de todos!
Grite! Lute! Não se esconda
debaixo da cama
saia de casa e lute
Seja um símbolo de esperança!
Grite! Lute! Você pode mais!
Não feche os olhos
não se deixe amedrontar
Seja você!
Grite! Lute!
Faça valer a pena acordar a cada dia
lutar por uma vida plena
de sonhos e sorrisos
de alegrias e realizações!!!
Grite! Lute! Você pode mais!
Não se cale ante as desigualdades
e as fraquezas alheias
Seja a luta de todos!
Grite! Lute! Não se esconda
debaixo da cama
saia de casa e lute
Seja um símbolo de esperança!
Grite! Lute! Você pode mais!
Não feche os olhos
não se deixe amedrontar
Seja você!
Grite! Lute!
Faça valer a pena acordar a cada dia
lutar por uma vida plena
de sonhos e sorrisos
de alegrias e realizações!!!
Grite! Lute! Você pode mais!
quarta-feira, 12 de março de 2014
Rodeado de Pombos
Em calçadas de concreto
Dezenas de rostos,
sem faces,
sem expressões
e sem imagens
Não encontro meu caminho
estou vagando em círculos
rodeado de pombos
rodeado de pombos
Em praças de estacionamentos
Pessoas tristes,
sem um lugar para ir
sem um alguém para ver
sem um futuro além
Não encontro meus sonhos
estou alienado
rodeado de fantasmas
rodeado de fantasmas
Em mundo cheio de desesperança
Dezenas de pessoas
correndo atrás de pouco
correndo atrás de nada
Estou me perguntando por quê
falamos tanto sobre o clima
e o médico divagando sobre seus amigos
estou rodeado de qualquer coisa
estou rodeado de coisa nenhuma
Dezenas de rostos,
sem faces,
sem expressões
e sem imagens
Não encontro meu caminho
estou vagando em círculos
rodeado de pombos
rodeado de pombos
Em praças de estacionamentos
Pessoas tristes,
sem um lugar para ir
sem um alguém para ver
sem um futuro além
Não encontro meus sonhos
estou alienado
rodeado de fantasmas
rodeado de fantasmas
Em mundo cheio de desesperança
Dezenas de pessoas
correndo atrás de pouco
correndo atrás de nada
Estou me perguntando por quê
falamos tanto sobre o clima
e o médico divagando sobre seus amigos
estou rodeado de qualquer coisa
estou rodeado de coisa nenhuma
terça-feira, 11 de março de 2014
Onde você esta?
Onde é o baile?
Ouço a canção
mas não
vejo ninguém...
Onde esta você?
Não vejo
mais o seu olhar
na esquina
sinto sua presença
balança
a rede onde estou
balança
Eu estou zen
aqui neste lugar
'tá tudo bem
não vou te procurar
lá em cima
vou te deixar
guiar
para o seu bem
ouvindo a canção
Onde você esta?
não diga
pois as nuvens me escondem o sol...
Ouço a canção
mas não
vejo ninguém...
Onde esta você?
Não vejo
mais o seu olhar
na esquina
sinto sua presença
balança
a rede onde estou
balança
Eu estou zen
aqui neste lugar
'tá tudo bem
não vou te procurar
lá em cima
vou te deixar
guiar
para o seu bem
ouvindo a canção
Onde você esta?
não diga
pois as nuvens me escondem o sol...
segunda-feira, 10 de março de 2014
Eu não escrevo como aqueles II
Eu não escrevo como aqueles
ditos destros
ou adestrados
não escrevo belas poesias
apenas solto meus fantasmas
não conto as melhores histórias
apenas os fatos mais tristes
não escrevo por escrever
mas pela falta de outra linguagem
que eu entenda
eu escrevo o que existe em mim
e não fora daqui
não sou como eles
valentes com palavras
de vida
agitada
e histórias
para contar
sou apenas
e sou simples
libero as letras
e elas formam
as imagens
de mim
ditos destros
ou adestrados
não escrevo belas poesias
apenas solto meus fantasmas
não conto as melhores histórias
apenas os fatos mais tristes
não escrevo por escrever
mas pela falta de outra linguagem
que eu entenda
eu escrevo o que existe em mim
e não fora daqui
não sou como eles
valentes com palavras
de vida
agitada
e histórias
para contar
sou apenas
e sou simples
libero as letras
e elas formam
as imagens
de mim
Eu não escrevo como aqueles
Eu não escrevo como aqueles
ditos mestres
ou beneditos
eu apenas solto as palavras
de dentro de mim
antes presas
agora presas sanguinárias
não sou escritor
penso que seja mais um
libertador de ideias
e ideais
Eu não escrevo como outros
sendo loucos
ou apenas o que são
eu lido com palavras
e com sentimentos
o que sinto
ou não
sinto muito mais do que os outros
que não escrevem
eu sinto
muitíssimo
ditos mestres
ou beneditos
eu apenas solto as palavras
de dentro de mim
antes presas
agora presas sanguinárias
não sou escritor
penso que seja mais um
libertador de ideias
e ideais
Eu não escrevo como outros
sendo loucos
ou apenas o que são
eu lido com palavras
e com sentimentos
o que sinto
ou não
sinto muito mais do que os outros
que não escrevem
eu sinto
muitíssimo
domingo, 9 de março de 2014
De volta ao ontem
De volta ao ontem
Não tenho mais medo dos seus olhos
Enquanto todo mundo
me aponta os dedos
Não tenho que correr
nem fugir de contradições
De volta ao ontem
pensava que seria tarde demais
mas vi que as coisas
precisavam permanecer assim
então não grite! não acuse!
estamos no mesmo barco...
De volta ao ontem
você percebe que nada pôde ser mudado
antes de você quebrar sua armadura
você sentiu na pele o que era ser sapo
agora todos os gritos se esconderam
mais um amanhecer
mais um enntardecer
De volta ao ontem
você percebeu que todos te deixaram
mas lembre-se
você não esta sozinho
vivendo no dia de hoje...
Não tenho mais medo dos seus olhos
Enquanto todo mundo
me aponta os dedos
Não tenho que correr
nem fugir de contradições
De volta ao ontem
pensava que seria tarde demais
mas vi que as coisas
precisavam permanecer assim
então não grite! não acuse!
estamos no mesmo barco...
De volta ao ontem
você percebe que nada pôde ser mudado
antes de você quebrar sua armadura
você sentiu na pele o que era ser sapo
agora todos os gritos se esconderam
mais um amanhecer
mais um enntardecer
De volta ao ontem
você percebeu que todos te deixaram
mas lembre-se
você não esta sozinho
vivendo no dia de hoje...
sábado, 8 de março de 2014
Hare domingo Om
Só o que eu quero
é a paz de um gramado verde e um céu azul
manchado com nuvens brancas e raios de sol
Só o que eu quero por este instante
é um dia sorrindo
longe de mentes perigosas
um dia colorido
longe de tormentas da alma
Só o que eu quero
é a tranquilidade de um mantra
e a beleza da paisagem
contemplar você e seu equilibrio
neste domingo qualquer
Só o que eu quero
é a paz de uma vida inteira
é a paz de um gramado verde e um céu azul
manchado com nuvens brancas e raios de sol
Só o que eu quero por este instante
é um dia sorrindo
longe de mentes perigosas
um dia colorido
longe de tormentas da alma
Só o que eu quero
é a tranquilidade de um mantra
e a beleza da paisagem
contemplar você e seu equilibrio
neste domingo qualquer
Só o que eu quero
é a paz de uma vida inteira
sexta-feira, 7 de março de 2014
Azul
(Não há diferença entre uma noite bem vivida
de conversas produtivas e risadas somadas às horas
e uma boa noite de sono com sonhas de
paisagens surreais e amores imaginários em cenas azuis)
Olho para meus dias
e não sinto amoções
Olho para meu caminho
e não vejo o que gostaria
Olho para o céu e o
não é mais como antes...
(Não há diferença
entre o antes
e o agora caótico)
Olho para as pessoas
e sinto quase nada
Olho para outros olhares
e são completamente vaos
Olho para as horas
e faz muito tempo que eu me peguei sorrindo...
(Não há diferença
entre o que sou
e o que nunca fui...)
de conversas produtivas e risadas somadas às horas
e uma boa noite de sono com sonhas de
paisagens surreais e amores imaginários em cenas azuis)
Olho para meus dias
e não sinto amoções
Olho para meu caminho
e não vejo o que gostaria
Olho para o céu e o
não é mais como antes...
(Não há diferença
entre o antes
e o agora caótico)
Olho para as pessoas
e sinto quase nada
Olho para outros olhares
e são completamente vaos
Olho para as horas
e faz muito tempo que eu me peguei sorrindo...
(Não há diferença
entre o que sou
e o que nunca fui...)
quinta-feira, 6 de março de 2014
Ao meu redor, revolução!
Quero começar uma revolução
alguma ação contrária ao que pensar
gritar, aos quatro cantos uma solução
simples e que transforme
nada de bombas ou cartazes
uma contra-ação
Acordar e saber
que ao meu redor as coisas funcionam
Quero incitar a multidão
algum sentimento que se espalhe
algo maravilhoso
não uma ilusão, mas algo que não falhe
um sonho me ocorreu
na noite da tempestade
por isso quero mudar, correr para a rua
Quero começar o futuro agora!
alguma ação contrária ao que pensar
gritar, aos quatro cantos uma solução
simples e que transforme
nada de bombas ou cartazes
uma contra-ação
Acordar e saber
que ao meu redor as coisas funcionam
Quero incitar a multidão
algum sentimento que se espalhe
algo maravilhoso
não uma ilusão, mas algo que não falhe
um sonho me ocorreu
na noite da tempestade
por isso quero mudar, correr para a rua
Quero começar o futuro agora!
quarta-feira, 5 de março de 2014
Autopista
Mais devagar, o que acontece por aqui? O que acontece comigo?
Mais devagar, as coisas estão mais rápidas do que no tempo do
'era uma vez' então, mais devagar!
Por favor eu preciso de deixar, uma minuto par eu respirar
O que esta acontecendo?
Explique-me por que não algo de errado, ou por que há?
Mais devagar, estou perdendo o controle do carro
não desista ainda apenas me explique, deixe-me respirar
O que esta acontecendo aqui?
Mais devagar, por favor!!!
Mais devagar, as coisas estão mais rápidas do que no tempo do
'era uma vez' então, mais devagar!
Por favor eu preciso de deixar, uma minuto par eu respirar
O que esta acontecendo?
Explique-me por que não algo de errado, ou por que há?
Mais devagar, estou perdendo o controle do carro
não desista ainda apenas me explique, deixe-me respirar
O que esta acontecendo aqui?
Mais devagar, por favor!!!
terça-feira, 4 de março de 2014
No laissez-moi
as vozes que ecoam
entoam o passado do fundo do abismo
as vozes que me atormentam
há muito me seguem
e não vejo mais seu sorriso
meu amigo
as vozes me ensurdecem
não nego minha culpa
mas o sol já se foi
e essas vozes
há muito não me deixam
essa loucura toda
em meio o caos da festa
as vozes que ecoam
no laissez-moi...
entoam o passado do fundo do abismo
as vozes que me atormentam
há muito me seguem
e não vejo mais seu sorriso
meu amigo
as vozes me ensurdecem
não nego minha culpa
mas o sol já se foi
e essas vozes
há muito não me deixam
essa loucura toda
em meio o caos da festa
as vozes que ecoam
no laissez-moi...
segunda-feira, 3 de março de 2014
Última Festa
Não são apenas os meus sonhos que deixam de se realizar
Suas desculpas inventadas já não fazem parte de minha vida
E agora estou buscando outra fantasia para viver
Não me interesso por suas festas estranhas de amigos
imaginários
Quando todos estão embriagados é difícil perceber a verdade
Suas antigas cartas enigmáticas foram queimadas na noite
anterior
Não sobraram lembranças além das gravadas profundamente
Na minha memória conturbada
Estou em outra viagem, buscando outro ídolo para adormecer
Nunca seremos vizinhos de sonhos ou de conquistas
Após a última festa seguimos por caminhos díspares
Por outros motivos e por outros interesses
Um milhão de estrelas separam nossos céus
E eu não me importo como você dança
Um novo sorriso espera por mim em alguma outra esquina
E todos competem para ver quem corre mais rápido
No quarto ao lado meus sonhos foram roubados
E eu já não me importo com quem os roubou
- agora estou
buscando outra fantasia para viver -
E você sabe o que acontecerá a seguir?
domingo, 2 de março de 2014
Planetário
Esta é uma noite incomum
Seus olhos parecem estrelas cadentes
Que viajam para dentro de mim
A turma se distrai com a fogueira
Mil anos existem entre nós
Rodas de conversas sobre planetas e signos
E eu não me encontro com você
As trajetórias são complexas
E está quase no fim do solstício
Em meus sonhos está noite termina bem
Mais um último cigarro
E o céu se torna lilás sem a escuridão
Cada um, rumo à sua casa
As estrelas se formam
Junto aos sonhos que sonhamos ontem
sábado, 1 de março de 2014
Na Caverna
Sons distorcidos ecoando ao longe
Toda minha vida nas paredes sujas desta caverna
Não é apenas com você que isso acontece
Comigo é o mesmo dilema em ‘ser ou não ser’
Enquanto isso não foco de mim um mártir
Estou fingindo
Pretendo ser um falso amigo para vocês todos
Manter as aparências nas coisas pequenas
E sair destas sombras que nos perseguem
Não quero que me sigam além
Este é um jogo complexo
Onde estou buscando as respostas nas pinturas
E vocês tentando me enganar com trapaças
Pequenos gestos que revelam muito
Dentro desta caverna tomada pelo medo
Assinar:
Postagens (Atom)