quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Último voo da Monarca

Cheguei em um trecho da jornada
em que não há como retornar,
olho a minha volta e
não reconheço esse caminho...
O céu me parece estranho até,
não há o que eu reconheça

Só há uma vida,
enquanto borboletas sobrevoam
minha cabeça confusa
Só uma bala no tambor
e mal consigo me
aguentar de pé...

Esta frio e nenhum destes estranhos
percebe minha presença
É como se estivesse invisível
nas sombras das nuvens
mais altas
sem qualquer ajuda dos céus...

Só há uma vida,
e as lágrimas se tornam
impossíveis de controlar...
Só uma bala no tambor
e o clima muda drásticamente
antes de tudo escurecer...

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