sábado, 30 de agosto de 2014

Muros apagados

Do meu destino escrito no chapisco
do velho muro do terreno ao lado
apagado pelas chuvas de verão
poucas palavras sobraram...

O nosso caminho
a gente inventa a cada esquina
sem se preocupar até onde
podemos chegar nesta tarde

O que de fato esta valendo hoje
são nossas escolhas
feitas de olhos abertos
sem freios e sem papéis...

Não vamos olhar ao redor
nos limitar e nos cercar de muros
vamos correr pelas ruas
e esquecer quem fomos ontem

Vamos cantar enquanto ainda podemos
 nos lembrar das canções
que outrora estavam
escritas a carvão no velho muro

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