colhendo os frutos que plantamos
sob a chuva fina e cortante de ácidos
percebemos o quanto perdemos
e sentimos as dores de um passado próximo
porém se não fosse nosso sangue a encharcar a terra
não teríamos frutos, não teríamos cicatrizes
não teríamos a história para contar
e sob a terra estaríamos presos
em momentos como hoje
onde nossa famílias e amigos
se perdem na nuvem de fumaça das bombas
neste tempo de ruínas e destroços
percebemos o quanto somos iguais
iguais a este solo pobre e infertil...
colhendo os frutos de sonhos imaginados
não temos tempo para descançar
a corrida da área de impacto pode nos salvar
estamos no alvo, no centro mórbido
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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