sexta-feira, 21 de agosto de 2009
níveis de mim
Schizoid: High
Schizotypal: High
Antisocial: Moderate
Borderline: Very High
Histrionic: High
Narcissistic: High
Avoidant: High
Dependent: Very High
Obsessive-Compulsive: High
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
você esta no céu mas não pode ver as estrelas
alguém passou na outra margem
mas você estava distraído
olhe para você nem percebeu
que o céu mudou depressa
somos nuvens flutuando no vazio
não há nada pronto para você desistir
não há ninguém que não aceite mais um jogo
não há quem esteja salvo [isso é verdade]
tudo que você precisa é acordar
não há por que você dizer não
tudo que você precisa esta aqui para você
olhe para você longe das pessoas extravagantes
elas se aproximam e você se afasta
olhe para você no ponto de ônibus
nada a sua volta muda mas você não permanece o mesmo
você que voa sozinho
somos nuvens flutuando no vazio
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
devaneios
a música invade o ambiente como a fumaça dos cigarros
[é um misto de som e nevoa]
somos todos etéreos na noite de sexta dia 14
e eu não posso conter meus sonhos
diante de mim mais uma ilusão da fada
meu copo de vidro não está cheio de esperanças
[é só um copo de sonhos]
olhando a minha volta vejo personagens caídos
personagens fora da minha biblioteca
vejo os jovens vintages e suas roupas glam estampadas
vejo os perdidos políticos da revolução
[e não há nada para se lutar hoje]
vejo os rebeldes sem noção da realidade
vejo menininhas e seus brinquedos baratos
vejo os boêmios um século atrasados
[com suas belas palavras e sua solidão ébria]
vejo vultos do passado
dançando pelas paredes estampadas de faces
acendo mais um cigarro
e tendo entender essa era de aquário [de tantas alegrias vãs]
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
movimentos secretos
mova-se lentamente no banco frio dessa praça
mova-se lentamente quando ninguém te observa
mova-se lentamente mas procure a saída
a lua alta sabe o seu plano
e todo esse silêncio
espalha os seus códigos
toda sombra é cúmplice
olhe diretamente para a avenida deserta de barreiras
mova-se lentamente na calada da noite
mova-se lentamente no banco frio dessa praça
mova-se lentamente quando ninguém te observa
olhe diretamente para a avenida deserta de barreiras
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
a última noite do fim
mas o tempo não é favorável
as mentes se deturpam em cada esquina
e ela nunca mais voltou para casa
neste dia de inverno
ninguém se importa, ninguém entende
em estado letárgico
pela segunda vez neste aniversário
as estrelas não caminham pela noite
este é o dia mais importante de sua vida
pois eu te verei lá fora
ainda que você não entenda, ninguém entende
eles dizem que um dia era normal
a paisagem opaca dessa cidade
isso me deixa mal e com vontade de cair
mas eu sei que nada é como antes
e o ela pensa que eu ligo, ele não entende
e eles julgam nossas roupas
mas nossa nave esta camuflada
longe desse sujo comércio de vidro
eles não entendem
e eu não quero entender isso
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
resumidamente dois anos
esqueci o passado e subi no alto desse morro
eu queimei os retratos antigos
e recomecei por novos caminhos estranhos
e um a um eu conheci os mistérios que eu nunca quis
para longe andei, bebi a noite fria,
me perdi dos meus para quem sabe quando voltar
uma vez eu estraguei tudo
esqueci-me de mim e deixei e as coisas mudaram
as noites eram estranhas agora
tudo parecia mudar rápido demais
e mais uma vez eu decidi esquecer as caixas no chão
revelações e provações e juramentos silenciosos
risos perdidos por entre desafios
e por outras noites bebi e contive o 'maior segredo do mundo'
mas por outra vez eu estraguei tudo, talvez
esqueci-me de mim e daquilo que eu escolhi
as noites já não me pareciam belas
parti
para um outro estado de vibração
agora apenas o tempo dirá
não pretendo nem desejo voltar
as coisas correm mais rápidas do que antes
agora apenas o tempo dirá
se eu estava certo todo o tempo
e ainda sim estragamos tudo
sábado, 1 de agosto de 2009
duo
eu não sei mais curtir uma noite...
estou morrendo... deixando de ser eu
junior bittencourt
estamos morrendo deixando de ser nós,
enquanto estão sendo o que não são
nuna nischiyama