criança de cabeça baixa
com os braços cruzados sobre as pernas
olhe para cima
tua estrela que brilha mais
teu chamado que ecoa no silencio
e no interior de teus ouvidos
olhe para cima
onde as nuvens pairam vermelhas
abaixo delas sombras se movimentam
sombras de pessoas mortas
olhe para cima
de tuas asas
de sua aura
de teus sonhos azuis
criança escolhida (olhe para cima)
tua insígnia reluz o futuro
e teus olhos aguardam a paz
sábado, 27 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
parar agora
renascer
com o sopro do vento
levantar
sair da lama e do lodo
para ver o horizonte
e sentir as estrelas
um primeiro passo
o primeiro passo
é preciso para continuar
um primeiro suspiro
o primeiro suspiro
para muitos que virão
estou certo que este será
o primeiro dia do resto de
nossas vidas
sem temer
com a face exposta
sem recuar
caminhar firme
pelas sujas ruas
e ainda se sentir vivo
um primeiro passo
o primeiro passo
é preciso para continuar
um passo adiante
mais um passo
não podemos parar agora
um novo passo
mais um para frente
não podemos parar agora
com o sopro do vento
levantar
sair da lama e do lodo
para ver o horizonte
e sentir as estrelas
um primeiro passo
o primeiro passo
é preciso para continuar
um primeiro suspiro
o primeiro suspiro
para muitos que virão
estou certo que este será
o primeiro dia do resto de
nossas vidas
sem temer
com a face exposta
sem recuar
caminhar firme
pelas sujas ruas
e ainda se sentir vivo
um primeiro passo
o primeiro passo
é preciso para continuar
um passo adiante
mais um passo
não podemos parar agora
um novo passo
mais um para frente
não podemos parar agora
sábado, 20 de dezembro de 2008
apenas os astros
apenas o sol
parceiro da lua
são testemunhos de sua loucura
apenas a lua
e não mais o sol
baila com você pela noite
apenas o sol
e não mais a lua
ele lhe vê voltar para casa
apenas a lua
e não mais o sol
vocês conversam agora
apenas o sol e não mais a lua
(nem as estrelas)
procura por você
mas o dia é claro demais
e você não sai para a rua
apenas a lua e não mais o sol
(nem os pássaros)
pode ver-lhe como você é...
...na noite mágica de liberdade
parceiro da lua
são testemunhos de sua loucura
apenas a lua
e não mais o sol
baila com você pela noite
apenas o sol
e não mais a lua
ele lhe vê voltar para casa
apenas a lua
e não mais o sol
vocês conversam agora
apenas o sol e não mais a lua
(nem as estrelas)
procura por você
mas o dia é claro demais
e você não sai para a rua
apenas a lua e não mais o sol
(nem os pássaros)
pode ver-lhe como você é...
...na noite mágica de liberdade
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
menino dos céus
voe o mais alto
voe o mais longe
voe...
parta daqui
para lá (muito longe)
segue com o vento
sem medo
sem retorno
segue com o sonho
voe para o alto
e do alto nos olhe
voe o mais alto
voe o mais longe
voe...
...................p/ lucas ramos
voe o mais longe
voe...
parta daqui
para lá (muito longe)
segue com o vento
sem medo
sem retorno
segue com o sonho
voe para o alto
e do alto nos olhe
voe o mais alto
voe o mais longe
voe...
...................p/ lucas ramos
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
estranhos em casa
muito já se passou já vivemos de tudo
e provamos diferentes sabores
vimos muitos lugares e mares
ouvimos muitas mães e canções
estivemos em solos e colos
sentimos amores e dores
ainda sim somos estranhos nessa terra
ninguém me convidou para ceiar
em uma noite fria
ninguém me convidou para ficar
em outra noite fria
e provamos diferentes sabores
vimos muitos lugares e mares
ouvimos muitas mães e canções
estivemos em solos e colos
sentimos amores e dores
ainda sim somos estranhos nessa terra
ninguém me convidou para ceiar
em uma noite fria
ninguém me convidou para ficar
em outra noite fria
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
aproveite seu último tempo
sempre que se sentir cansado
em sua cama de cristal
lembre-se que o relógio não pára
e o seu tempo está acabando
quando olhar para fora de seu mundo
verá o quanto as coisas mudaram
tanta água que já correu pelo rio
e tantas flores que já não estão no jardim
tantos rostos que já envelheceram
e tantas histórias que não continuaram
tantas nuvens que se formaram
e chuvas de verão que caíram em nós
cada passo que der em direção à rua
será uma lágrima a menos
e cada vez que contemplar o céu
um novo sorriso surgirá mundo a fora
lembre-se que o relógio não pára
e o seu tempo está acabando
então não se aliene ante a TV
abra as cortinas e deixe o mundo te ver
em sua cama de cristal
lembre-se que o relógio não pára
e o seu tempo está acabando
quando olhar para fora de seu mundo
verá o quanto as coisas mudaram
tanta água que já correu pelo rio
e tantas flores que já não estão no jardim
tantos rostos que já envelheceram
e tantas histórias que não continuaram
tantas nuvens que se formaram
e chuvas de verão que caíram em nós
cada passo que der em direção à rua
será uma lágrima a menos
e cada vez que contemplar o céu
um novo sorriso surgirá mundo a fora
lembre-se que o relógio não pára
e o seu tempo está acabando
então não se aliene ante a TV
abra as cortinas e deixe o mundo te ver
domingo, 7 de dezembro de 2008
destino
desde o nosso primeiro dia
eu sinto a necessidade de partir
correr daqui para a porta de casa
mas tentando não fingir
não reconheço essas fachadas
e todo espelho mente para nós
sinto falta de uma parte de mim
nesse tumulto estamos sós
[esse é o meu destino?]
conto os dias, marco as horas
penso rápido demais
você pisou no meu relógio
mas eu sou capaz
[esse é o meu destino?]
conto estrelas em meus sonhos
tão parecidas
com minhas lágrimas
cada gesto, cada olhar seu
me faz querer ficar...
sincronize minha vida
com a sua vida
e se permita partir...
[esse é o meu destino?]
eu sinto a necessidade de partir
correr daqui para a porta de casa
mas tentando não fingir
não reconheço essas fachadas
e todo espelho mente para nós
sinto falta de uma parte de mim
nesse tumulto estamos sós
[esse é o meu destino?]
conto os dias, marco as horas
penso rápido demais
você pisou no meu relógio
mas eu sou capaz
[esse é o meu destino?]
conto estrelas em meus sonhos
tão parecidas
com minhas lágrimas
cada gesto, cada olhar seu
me faz querer ficar...
sincronize minha vida
com a sua vida
e se permita partir...
[esse é o meu destino?]
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
the last tree
looks at us going up the tree
it's a wonderful time
we run with the wind
we sleep with the stars
on high of the tree
I see we are so fools
this time passes fast
excessively for us
a sad tomorrow waits for us
it's a wonderful time
we run with the wind
we sleep with the stars
on high of the tree
I see we are so fools
this time passes fast
excessively for us
a sad tomorrow waits for us
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
em Utópolis...
Um edifício que ostenta a tecnologia de última geração, com o que há de mais moderno em termos de estrutura no planeta, não obstante tornou-se algo autônomo, auto-sustentável e vivo.
Um organismo no qual se entra para se evoluir, e de onde não se sai sem ter-se modificado. Mente, corpo e alma reformulados, recriados.
Neste lugar tudo e todos se conectam de maneira harmoniosa. Pois não é o frio das estruturas nem a austeridade do tempo que os impedem de ser membros ativos em um "casulo" regenerador.
Os profissionais que ali trabalham se interagem com o local e com aqueles que o freqüentam como verdadeiros mediadores. Interação esta que propicia a assimilação dos conhecimentos da humanidade impregnados nas paredes cinzas e nas máquinas que se espalham por todos os cômodos e corredores, do piso ao teto.
Este edifício, singular e ao mesmo tempo imponente na paisagem da velha metrópole, recebeu o nome de Escola.
Um organismo no qual se entra para se evoluir, e de onde não se sai sem ter-se modificado. Mente, corpo e alma reformulados, recriados.
Neste lugar tudo e todos se conectam de maneira harmoniosa. Pois não é o frio das estruturas nem a austeridade do tempo que os impedem de ser membros ativos em um "casulo" regenerador.
Os profissionais que ali trabalham se interagem com o local e com aqueles que o freqüentam como verdadeiros mediadores. Interação esta que propicia a assimilação dos conhecimentos da humanidade impregnados nas paredes cinzas e nas máquinas que se espalham por todos os cômodos e corredores, do piso ao teto.
Este edifício, singular e ao mesmo tempo imponente na paisagem da velha metrópole, recebeu o nome de Escola.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
sem ar...
...no topo do forte
visão holística de todo o sonho
as nuvens bailam
e eu vejo o cristal mágico
sem ar na muralha do castelo
pensamento longe no horizonte
as estrelas cantam
e eu sinto a energia da floresta
sem fôlego para entoar
a canção dos elementos
a areia do tempo esvai-se
e a lua prateada nos revela o amanhã
visão holística de todo o sonho
as nuvens bailam
e eu vejo o cristal mágico
sem ar na muralha do castelo
pensamento longe no horizonte
as estrelas cantam
e eu sinto a energia da floresta
sem fôlego para entoar
a canção dos elementos
a areia do tempo esvai-se
e a lua prateada nos revela o amanhã
sábado, 15 de novembro de 2008
Elrys-Elad : O Caminho Verde de Dan-Ihu
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Luta Imediata II - Herdeiros sem Sonhos
...eu ouço os tiros e vejo as marcas na parede a música toca e agora ninguém dança ninguém na rua e o tumulto eu sinto ninguém nas casas e tumulto eu sinto ninguém mais sonha e o tumulto toma conta de todo o gramado onde estão as pessoas neste tumulto de lamentações...
volte agora eu imploro
suas coisas estão aqui
você ainda se lembra daquela bola
ela continua em seus brinquedos
o que aconteceu em tão pouco tempo
não reconheço mais este lugar
onde estão as pessoas da vila
onde estão os sonhos do mundo
daquela vez que você gritou
ninguém quis ouvir teu plano
você disse que todos tinham sua hora
mas é tarde para muitos
não há mais a praça central!
nada restou para os herdeiros!
vocês foram e não voltaram
como muitos e muitos
para mim não há mais lágrimas
ninguém quer saber das historias
ninguém quer aceitar sua verdade
agora quanto tempo nos resta???
depois de toda a luta necessária
não há caminhos a seguir
todo o chão é cinza
como nossas mãos – cinzas
como nossos sonhos – cinzas
como cada olhar sobrevivente
cinza é o nosso destino de reconstrução
volte agora eu imploro
suas coisas estão aqui
você ainda se lembra daquela bola
ela continua em seus brinquedos
o que aconteceu em tão pouco tempo
não reconheço mais este lugar
onde estão as pessoas da vila
onde estão os sonhos do mundo
daquela vez que você gritou
ninguém quis ouvir teu plano
você disse que todos tinham sua hora
mas é tarde para muitos
não há mais a praça central!
nada restou para os herdeiros!
vocês foram e não voltaram
como muitos e muitos
para mim não há mais lágrimas
ninguém quer saber das historias
ninguém quer aceitar sua verdade
agora quanto tempo nos resta???
depois de toda a luta necessária
não há caminhos a seguir
todo o chão é cinza
como nossas mãos – cinzas
como nossos sonhos – cinzas
como cada olhar sobrevivente
cinza é o nosso destino de reconstrução
sábado, 8 de novembro de 2008
Luta Imediata I – A luta de ninguém
...e aquela nuvem vagueia pelo meu céu e tua sombra cobre as pessoas em suas vidas bobas e suas mentiras necessárias cobre as crianças que brincam com tão pouco e não fazem idéia do que se passa a sua volta cobre todos os automóveis que correm para nunca chegar à ultima parada...
e eu sinto em meus ombros
todo o imediatismo de tua dor
e as respostas e soluções que nunca chegam
quando chegarão???
se você sentisse mesmo
tudo o que sinto aqui dentro
não estaria ai falando bobagens
estaria comigo nessa luta continua!
mas o que eu poso fazer
diga-me agora
se eu não compreendo teu mundo
não posso te ajudar com as coisas dele...
não chore agora
cada um tem seu tempo
o tempo agora não importa
porque o que importa é estarmos juntos
e se sua luta é importante
para aqueles que estão do outro lado da rua
então que seja importante também para mim
não chore agora
cada um tem seu tempo
você me deixa orgulhoso
por querer
mas essa luta não é sua
assim como não é minha
e eu não posso te envolver...
deixe-me ir com você???
e eu não posso mais te impedir...
e eu sinto em meus ombros
todo o imediatismo de tua dor
e as respostas e soluções que nunca chegam
quando chegarão???
se você sentisse mesmo
tudo o que sinto aqui dentro
não estaria ai falando bobagens
estaria comigo nessa luta continua!
mas o que eu poso fazer
diga-me agora
se eu não compreendo teu mundo
não posso te ajudar com as coisas dele...
não chore agora
cada um tem seu tempo
o tempo agora não importa
porque o que importa é estarmos juntos
e se sua luta é importante
para aqueles que estão do outro lado da rua
então que seja importante também para mim
não chore agora
cada um tem seu tempo
você me deixa orgulhoso
por querer
mas essa luta não é sua
assim como não é minha
e eu não posso te envolver...
deixe-me ir com você???
e eu não posso mais te impedir...
sábado, 1 de novembro de 2008
(...)
não vejo a hora passando depressa
nem sinto o tempo se esvaindo
não posso mais esperar por mudanças
já é a hora de alguém gritar meu nome
um esclarecimento
do que acontece aqui
eu preciso saber de que lado você está olhando
meus olhos baixos
não sentem a confusão
mas sei que é tempo de alguém surgir com a razão
passam os minutos
passam os dias mudos
e sem querer eu me embriago com falsas verdades...
até quando
vou conseguir correr
sem tempo e sem destino
eu fujo desta maldição...
nem sinto o tempo se esvaindo
não posso mais esperar por mudanças
já é a hora de alguém gritar meu nome
um esclarecimento
do que acontece aqui
eu preciso saber de que lado você está olhando
meus olhos baixos
não sentem a confusão
mas sei que é tempo de alguém surgir com a razão
passam os minutos
passam os dias mudos
e sem querer eu me embriago com falsas verdades...
até quando
vou conseguir correr
sem tempo e sem destino
eu fujo desta maldição...
domingo, 26 de outubro de 2008
(...)
morte minha
minha morte
morte minha
minha morte minha linha
entre a luz e a treva
minha morte
morte minha
minha sorte ao contrário
é cenário de pesadelos
minha sina
sina minha
santificada sina
minha morte
morte minha
minha morte minha linha
entre a luz e a treva
minha morte
morte minha
minha sorte ao contrário
é cenário de pesadelos
minha sina
sina minha
santificada sina
domingo, 19 de outubro de 2008
dos meus eu me perdi
eu não pertenço a esta casa
não me enquadro nesta moldura
e meus retratos não estão nesta sala
eu não me sento à mesa de jantar
não confraternizo nos dias de festas
então não me convide para passear
não há razão para eu ficar
se meus sonhos estão do lado de fora
não há razão para eu estar
no meio de desconhecidos rostos
visões de desafetos
são constantes pelos espelhos do corredor
situações não familiares
de uma família que não é a minha
não há razão para eu ficar
se meus iguais estão do lado de fora
não há razão para eu estar
entre essas pessoas que me assustam
não são os meus
não são,
dos meus eu me perdi...
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
incertezas...
...que ferem,
e deixam cicatrizes profundas
dúvidas de crueldade insana
que atam minhas mãos
e me ferem os calcanhares
os caminhos são tortos e insólitos
e ouço gritos perturbadores
que rasgam o silêncio da rua
penetram a alma ferindo-a de morte
até o fim
o fim de mim
o fim...
e deixam cicatrizes profundas
dúvidas de crueldade insana
que atam minhas mãos
e me ferem os calcanhares
os caminhos são tortos e insólitos
e ouço gritos perturbadores
que rasgam o silêncio da rua
penetram a alma ferindo-a de morte
até o fim
o fim de mim
o fim...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
num painel...
...velho e imundo duma rua abandonada
teu rosto se desfaz com a intempérie
e as pessoas já não te veem como dantes
você é só mais uma poluição visual
que degrada e fere os olhos
num painel...
...quebrado e esquecido duma avenida qualquer
tua lembrança é apenas uma velha lembrança
que não afeta a mim, nem aos outros seres
e nada do que façam ali irá reverter isso
num painel...
...já não mais colorido dali
morre a imagem sem brilho sem alma
que na próxima chuva torrencial
se despedaçará para sempre
[...]
teu rosto se desfaz com a intempérie
e as pessoas já não te veem como dantes
você é só mais uma poluição visual
que degrada e fere os olhos
num painel...
...quebrado e esquecido duma avenida qualquer
tua lembrança é apenas uma velha lembrança
que não afeta a mim, nem aos outros seres
e nada do que façam ali irá reverter isso
num painel...
...já não mais colorido dali
morre a imagem sem brilho sem alma
que na próxima chuva torrencial
se despedaçará para sempre
[...]
sábado, 11 de outubro de 2008
Elrys-Elad : A Cordilheira Uivante
No extremo oeste do Meridiano ergue-se a muralha que esconde o sol a cada entardecer, a Cordilheira Uivante. As altas e frias terras da cordilheira escondem em seu interior os reinos subterrâneos dos anões, as mistériosas cidades de Od e Toh.
E acerca da Cordilheira Uivante, encontra-se nos escritos dos tempos:
"E ao oeste dos reinos verdes ergue-se aos céus
a fria terra que uiva com os quatro ventos;
onde os Anões Ferreiros cavam suas cidades;
e de onde nenhuma criatura voltará respirando."
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
revelação
os meus retratos
têm os lábios cortados
e na gaveta as flores
de um outro jardim
fotografias de um
inverno encurtado
destas pessoas que
não compreendem o fim
a trajetória humana
em decadência
oculta em meus
olhos lacrimejados
eu não revelarei
toda conseqüência
está fora das minhas mãos
longe do gramado
têm os lábios cortados
e na gaveta as flores
de um outro jardim
fotografias de um
inverno encurtado
destas pessoas que
não compreendem o fim
a trajetória humana
em decadência
oculta em meus
olhos lacrimejados
eu não revelarei
toda conseqüência
está fora das minhas mãos
longe do gramado
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
hare menino
menino de cara na sala
de fala amarrada
menino de punhos [agitados]
de olhos cerrados
aspirando o ideal da espiral de um outro mundo
menino de fama que chama
que clama por luz
menino do lar [seu altar]
de olhar furtivo
hare rama hare rama
seguindo um caminho fugindo e cantando
rama rama hare hare
...................p/ joão cendrette
de fala amarrada
menino de punhos [agitados]
de olhos cerrados
aspirando o ideal da espiral de um outro mundo
menino de fama que chama
que clama por luz
menino do lar [seu altar]
de olhar furtivo
hare rama hare rama
seguindo um caminho fugindo e cantando
rama rama hare hare
...................p/ joão cendrette
domingo, 5 de outubro de 2008
"A maioria das pessoas...
... passa de oito a doze horas por dia
fazendo coisas que não fazem sentido na vida delas
PERMITA-SE! PERMITA-SE!"
O Teatro Mágico
deixe sua moralidade mórbida aos cegos de vida
deixe seus medos torpes àqueles que te sugam
deixe suas máscaras rachadas na gaveta de pó
deixe tudo o que te impede de ver o céu
e permita-se enxergar as estrelas!
fazendo coisas que não fazem sentido na vida delas
PERMITA-SE! PERMITA-SE!"
O Teatro Mágico
deixe sua moralidade mórbida aos cegos de vida
deixe seus medos torpes àqueles que te sugam
deixe suas máscaras rachadas na gaveta de pó
deixe tudo o que te impede de ver o céu
e permita-se enxergar as estrelas!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
e sem medo de cair...
... eu corro o mais rápido
mais rápido do que o carro de nuvem no céu
mais rápido do que meu próprios pensamentos
corro ás vezes sem direção
mas corro para me sentir livre
livre do passado e do futuro
corro com meu amigo vento
corro para lá
ao longe
eu corro para sentir que minhas pernas podem
ir bem maislonge do que meus olhos alcançam...
mais rápido do que o carro de nuvem no céu
mais rápido do que meu próprios pensamentos
corro ás vezes sem direção
mas corro para me sentir livre
livre do passado e do futuro
corro com meu amigo vento
corro para lá
ao longe
eu corro para sentir que minhas pernas podem
ir bem maislonge do que meus olhos alcançam...
terça-feira, 30 de setembro de 2008
todos os dias...
...perco meu norte, sul e leste,
não tenho direção para continuar
sem rosa para me guiar...
olho as nuvens mudas
que nada ajudam
nenhuma idéia murmuram...
em que sentido estou?
que sentido tenho?
o que eu senti antes não voltará...
não tenho direção para continuar
sem rosa para me guiar...
olho as nuvens mudas
que nada ajudam
nenhuma idéia murmuram...
em que sentido estou?
que sentido tenho?
o que eu senti antes não voltará...
domingo, 28 de setembro de 2008
e o que vejo...
...são nuvens densas
que bloqueiam meus olhos
assim não posso ver
por onde você caminha ao longe.
e por falar em nuvens,
já não sinto minhas mãos tocarem o céu!
que bloqueiam meus olhos
assim não posso ver
por onde você caminha ao longe.
e por falar em nuvens,
já não sinto minhas mãos tocarem o céu!
sábado, 20 de setembro de 2008
c'est la vie...
...mom ami!
enquanto o orbe gira,
nos seguramos em falsas
esperanças...
e agora, senhor,
qual coletivo pegar?
no céu, nenhuma nuvem me indica o caminho...
j.b.
enquanto o orbe gira,
nos seguramos em falsas
esperanças...
e agora, senhor,
qual coletivo pegar?
no céu, nenhuma nuvem me indica o caminho...
j.b.
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