domingo, 29 de janeiro de 2023

Manhã de domingo

Adormecido e torpe
os olhos mal conseguem se abrir para a luz
Esquecido e funesto
os músculos já não sabem se mover
Desaprovado e ermo
não distingo a escuridão do silencio 
Dias ordinários sem ter o que se fazer de errado
Nuvens em rasante sobre a íris despreocupada
Não são rasas as poças de lágrimas dessa jornada
As escolhas e as chances estão perdidas no vento
Silenciado e obscuro
nenhuma melodia me fará despertar
Lancinante e atroz
sem palavras para descrever o caos que se instala
Efêmero e derrotado
seria melhor não ter aparecido, quiçá não ter lembrado...


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