quando não há mais o que dizer
saia caminhando pela chuva fria de outono
que evento mais estranho
deus nos observando do alto
os táxis correm e cruzam as avenidas
como se não houvesse amanhã
quando não há mais o que dizer
fecho os olhos e ouço o vento soprar
te ver novamente
é tão estranho quanto antes
olhar você sorrir e dizer bobeiras
ficar te observando por horas
desculpe-me mas não quero falar
seu rosto iluminado pelo sol
a música que nos atinge como o paraíso
é estranho como antes
fico calado e te olhando
quando não há mais o que dizer
livro-me de tudo
atravesso os sentimentos
e deixo tudo para trás
desculpe-me, sou fraco e permaneço calado agora
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
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