quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vitrais que eu vejo

Há uma mágica no aqui
Algo acontecendo por este lugar
talvez exista algo que eu não saiba
ou simplesmente o que eu vejo é você

Teus olhos passam por mim
Como as luzes de um velho faról
Como estrelas cadentes em mim
Como se fossem vitrais irreais

Teus olhos parecem fugir
Parecem confusos, distantes daqui
Como se eu fosse ameaça brutal
Como se já nada mais importasse

Teus olhos então me encontram
E na multidão se afasta, te perco
Tudo é tão confuso até que desisto
Volto em dores e arrependimentos

Com lembranças de vitrais que vi

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