quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O que há de belo no meu reflexo?

E o que são seus próprios prazeres? Teu dia mais feliz foi quando viu o pôr-do-sol pela primeira vez. O que podemos dizer se passamos grande parte de nossa vida presos na mentira que nos são afixadas nos postes. Sequimos nossas vidas sem olhar para os lados, assim perdemos tudo aquilo que poderia nos tornar diferentes: um sorriso de um estranho, que dois anos depois seria seu marido; um anuncio em um outdoor qualquer, o emprego que te levaria a um cargo de muita importância; uma esquina errada que te fez se perder, o levari a conhecer aqueles a quem ajudaria por muito tempo. Ao invés de cumprirmos aquilo a aque nos é predestinado, escapamos, por um triz, o que infelizmente não é a melhor opção. O que o torna humano? Se não as relações que acontecem com o passar do tempo, esse mesmo tempo que te enfraquece e te apodrece? Vejo estrelas, mas o céu ou esta escuro demais, ou está limpo demais, e amanhã nem será um belo sábado. Vejo as árvores, mas o vento esta tão forte que suas folhas caem e se perdem pelo chão. E onde estão meus sonhos apagados como as nuvens, como as ondas, como os gestos... Se se esquecer significa viver a vida de acordo com os dogmas, eu prefiro fugir a nunca ter que me encontrar...

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