segunda-feira, 21 de setembro de 2009
graystorm
e no silêncio da sala minha mente grita milhões de palavras eu não posso fugir nem ao menos me esconder palavras afiadas e palavras de veneno são tantas as coisas que acontecem que eu não me imagino longe disso a atmosfera me sufoca e as paredes me prendem de tal maneira que sinto a dor em meus ossos nenhuma lembrança é verdadeira para pessoas como eu e pessoas como você andam longe de mim mas não se afaste muito sem que eu possa perceber você não caminhe no escuro pois você pode tropeçar em meu corpo fúnebre tenho a sensação de já ter estado aqui mas isso é mera paranóia de quem não se sente bem em lugar algum e tudo nos separa para o mais longinquo deserto das ilusões sem emoção sem sentimento ou amor meninos como eu não sabem e nem nunca irão saber o valor de se viver completamente ao contrário daqueles que morreram com o número vinte e sete ou aqueles que adiantaram tal dígito eu perssigo um trem imaginário e o tempo ele vai nos jogar pelo abismo do universo paralelo a essa merda toda...
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