ás vezes me encontro sozinho pensando nas coisas que poderiam ser
são tantos os erros não cometidos por temor ao desconhecido
que sinto uma vontade louca de deixar esse trem
as muitas perguntas que surgem e não possuem respostas prontas
fazem com que as pessoas deste tempo não possam ser elas mesmas
e eu me incluo neste vagão
o senhor de cigarro na mão que deixou de dizer bom dia para ela
a garota que pedala pelas ruas sozinha não conheceu seu amor no parque
e em um dia nublado eu não pude sorrir para desconhecidos
domingo, 27 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
graystorm
e no silêncio da sala minha mente grita milhões de palavras eu não posso fugir nem ao menos me esconder palavras afiadas e palavras de veneno são tantas as coisas que acontecem que eu não me imagino longe disso a atmosfera me sufoca e as paredes me prendem de tal maneira que sinto a dor em meus ossos nenhuma lembrança é verdadeira para pessoas como eu e pessoas como você andam longe de mim mas não se afaste muito sem que eu possa perceber você não caminhe no escuro pois você pode tropeçar em meu corpo fúnebre tenho a sensação de já ter estado aqui mas isso é mera paranóia de quem não se sente bem em lugar algum e tudo nos separa para o mais longinquo deserto das ilusões sem emoção sem sentimento ou amor meninos como eu não sabem e nem nunca irão saber o valor de se viver completamente ao contrário daqueles que morreram com o número vinte e sete ou aqueles que adiantaram tal dígito eu perssigo um trem imaginário e o tempo ele vai nos jogar pelo abismo do universo paralelo a essa merda toda...
sábado, 5 de setembro de 2009
volta
quando era o outro eu deixei essa cidade
sem jamais pensar em retornar
eu brindei as noites frias
eu bailei com as estrelas de outrora
como as estações do ano que se repetem
em todo calendário
eu precisei voltar nesta primavera
sem querer me afundei nesse solo
longe daqui um dia eu fui melhor
agora nesta casa pertos dos teus
já não me reconheço
e talvez não consiga mais retornar
longe daqui u fui
agora
já não sou...
sem jamais pensar em retornar
eu brindei as noites frias
eu bailei com as estrelas de outrora
como as estações do ano que se repetem
em todo calendário
eu precisei voltar nesta primavera
sem querer me afundei nesse solo
longe daqui um dia eu fui melhor
agora nesta casa pertos dos teus
já não me reconheço
e talvez não consiga mais retornar
longe daqui u fui
agora
já não sou...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
eu tive
eu tive tempo o bastante para te observar
eu tive medo o bastante para não me aproximar
eu tive todo o tempo para saber tudo
entre o bem e o mal da questão
eu tive vontades encobertas pelas nuvens
eu tive vergonhas pelas quais não fui capaz
de agir em benefício próprio
eu tive temores mas isso não importa
eu mantive meus defeitos nessa música
que ainda ecoa a todo tempo
eu tive tempo suficiente para fugir
e eu tive tempo de menos para perceber
que nenhum tempo pode me deter
e gastei todo o tempo que tive tentando ser
o que nenhum de vocês queria que eu fosse
eu tive medo o bastante para não me aproximar
eu tive todo o tempo para saber tudo
entre o bem e o mal da questão
eu tive vontades encobertas pelas nuvens
eu tive vergonhas pelas quais não fui capaz
de agir em benefício próprio
eu tive temores mas isso não importa
eu mantive meus defeitos nessa música
que ainda ecoa a todo tempo
eu tive tempo suficiente para fugir
e eu tive tempo de menos para perceber
que nenhum tempo pode me deter
e gastei todo o tempo que tive tentando ser
o que nenhum de vocês queria que eu fosse
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