Um veneno que desce a garganta
como agulhas presas em meus olhos
Meus olhos se abrem a cada dia
com a dor que aumenta em meu peito
E no fim estarei sozinho e com as
cicatrizes que consegui pela jornada
Uma doença mental que se alastra
por meus neurônios como praga
O colapso acontece em mim
e no escuro é onde me sento e reflito
E você ai pensando que é louco
o suficiente para se trancar no quarto
Seriamente comprometida minha
memória se desintegra em lamaçal
Quando a noite chega meus
demônios me atormentam e me rasgam
Como papel sou destruído
com o fogo dos olhos de meus inimigos
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
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