quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Colapso

Um veneno que desce a garganta
como agulhas presas em meus olhos
Meus olhos se abrem a cada dia
com a dor que aumenta em meu peito
E no fim estarei sozinho e com as
cicatrizes que consegui pela jornada

Uma doença mental que se alastra
por meus neurônios como praga
O colapso acontece em mim
e no escuro é onde me sento e reflito
E você ai pensando que é louco
o suficiente para se trancar no quarto

Seriamente comprometida minha
memória se desintegra em lamaçal
Quando a noite chega meus
demônios me atormentam e me rasgam
Como papel sou destruído
com o fogo dos olhos de meus inimigos



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Acredite em mim

Eu preciso que você acredite em mim
antes de me aplicar essa dosagem
Eu queria que você sentisse no beijo
a verdade que escondo de todos
Não me jogue para longe
Não me empurre para fora daqui

Eu preciso que você acredite em nós
antes de me estrangular com suas palavras
Eu queria que você ouvisse
pela última vez minha confissão
Não me jogue nas ruas novamente
Não me empurre de volta ao vazio

Eu queria que você acreditasse em mim
como fazíamos nos jogos de azar
Por toda minha vida quis você aqui
acreditando em cada palavra minha
Não me jogue fora
Não me empurre para o esquecimento

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Loucura...

Pessoas pelas ruas,
sem observar o que existe adiante
O que acontece?
Para onde vamos sem uma chance?
Ninguém te vê como é
Todos te deixam no canto escuro
e fingem se importar
Todos correndo contra o tempo
sem perceber que o tempo não corre
Pessoas pelas ruas,
sem imaginar o dia de amanhã
Que loucura!
Para onde vamos sem uma chance?
Suas palavras me doem,
ninguém mais diz até logo
Tudo é deixado para trás como é...
Que loucura!
É difícil acreditar
que vivemos nessa insanidade
onde ninguém se conhece
e todos se ignoram até o anoitecer...