morte minha
minha morte
morte minha
minha morte minha linha
entre a luz e a treva
minha morte
morte minha
minha sorte ao contrário
é cenário de pesadelos
minha sina
sina minha
santificada sina
domingo, 26 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
dos meus eu me perdi
eu não pertenço a esta casa
não me enquadro nesta moldura
e meus retratos não estão nesta sala
eu não me sento à mesa de jantar
não confraternizo nos dias de festas
então não me convide para passear
não há razão para eu ficar
se meus sonhos estão do lado de fora
não há razão para eu estar
no meio de desconhecidos rostos
visões de desafetos
são constantes pelos espelhos do corredor
situações não familiares
de uma família que não é a minha
não há razão para eu ficar
se meus iguais estão do lado de fora
não há razão para eu estar
entre essas pessoas que me assustam
não são os meus
não são,
dos meus eu me perdi...
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
incertezas...
...que ferem,
e deixam cicatrizes profundas
dúvidas de crueldade insana
que atam minhas mãos
e me ferem os calcanhares
os caminhos são tortos e insólitos
e ouço gritos perturbadores
que rasgam o silêncio da rua
penetram a alma ferindo-a de morte
até o fim
o fim de mim
o fim...
e deixam cicatrizes profundas
dúvidas de crueldade insana
que atam minhas mãos
e me ferem os calcanhares
os caminhos são tortos e insólitos
e ouço gritos perturbadores
que rasgam o silêncio da rua
penetram a alma ferindo-a de morte
até o fim
o fim de mim
o fim...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
num painel...
...velho e imundo duma rua abandonada
teu rosto se desfaz com a intempérie
e as pessoas já não te veem como dantes
você é só mais uma poluição visual
que degrada e fere os olhos
num painel...
...quebrado e esquecido duma avenida qualquer
tua lembrança é apenas uma velha lembrança
que não afeta a mim, nem aos outros seres
e nada do que façam ali irá reverter isso
num painel...
...já não mais colorido dali
morre a imagem sem brilho sem alma
que na próxima chuva torrencial
se despedaçará para sempre
[...]
teu rosto se desfaz com a intempérie
e as pessoas já não te veem como dantes
você é só mais uma poluição visual
que degrada e fere os olhos
num painel...
...quebrado e esquecido duma avenida qualquer
tua lembrança é apenas uma velha lembrança
que não afeta a mim, nem aos outros seres
e nada do que façam ali irá reverter isso
num painel...
...já não mais colorido dali
morre a imagem sem brilho sem alma
que na próxima chuva torrencial
se despedaçará para sempre
[...]
sábado, 11 de outubro de 2008
Elrys-Elad : A Cordilheira Uivante
No extremo oeste do Meridiano ergue-se a muralha que esconde o sol a cada entardecer, a Cordilheira Uivante. As altas e frias terras da cordilheira escondem em seu interior os reinos subterrâneos dos anões, as mistériosas cidades de Od e Toh.
E acerca da Cordilheira Uivante, encontra-se nos escritos dos tempos:
"E ao oeste dos reinos verdes ergue-se aos céus
a fria terra que uiva com os quatro ventos;
onde os Anões Ferreiros cavam suas cidades;
e de onde nenhuma criatura voltará respirando."
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
revelação
os meus retratos
têm os lábios cortados
e na gaveta as flores
de um outro jardim
fotografias de um
inverno encurtado
destas pessoas que
não compreendem o fim
a trajetória humana
em decadência
oculta em meus
olhos lacrimejados
eu não revelarei
toda conseqüência
está fora das minhas mãos
longe do gramado
têm os lábios cortados
e na gaveta as flores
de um outro jardim
fotografias de um
inverno encurtado
destas pessoas que
não compreendem o fim
a trajetória humana
em decadência
oculta em meus
olhos lacrimejados
eu não revelarei
toda conseqüência
está fora das minhas mãos
longe do gramado
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
hare menino
menino de cara na sala
de fala amarrada
menino de punhos [agitados]
de olhos cerrados
aspirando o ideal da espiral de um outro mundo
menino de fama que chama
que clama por luz
menino do lar [seu altar]
de olhar furtivo
hare rama hare rama
seguindo um caminho fugindo e cantando
rama rama hare hare
...................p/ joão cendrette
de fala amarrada
menino de punhos [agitados]
de olhos cerrados
aspirando o ideal da espiral de um outro mundo
menino de fama que chama
que clama por luz
menino do lar [seu altar]
de olhar furtivo
hare rama hare rama
seguindo um caminho fugindo e cantando
rama rama hare hare
...................p/ joão cendrette
domingo, 5 de outubro de 2008
"A maioria das pessoas...
... passa de oito a doze horas por dia
fazendo coisas que não fazem sentido na vida delas
PERMITA-SE! PERMITA-SE!"
O Teatro Mágico
deixe sua moralidade mórbida aos cegos de vida
deixe seus medos torpes àqueles que te sugam
deixe suas máscaras rachadas na gaveta de pó
deixe tudo o que te impede de ver o céu
e permita-se enxergar as estrelas!
fazendo coisas que não fazem sentido na vida delas
PERMITA-SE! PERMITA-SE!"
O Teatro Mágico
deixe sua moralidade mórbida aos cegos de vida
deixe seus medos torpes àqueles que te sugam
deixe suas máscaras rachadas na gaveta de pó
deixe tudo o que te impede de ver o céu
e permita-se enxergar as estrelas!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
e sem medo de cair...
... eu corro o mais rápido
mais rápido do que o carro de nuvem no céu
mais rápido do que meu próprios pensamentos
corro ás vezes sem direção
mas corro para me sentir livre
livre do passado e do futuro
corro com meu amigo vento
corro para lá
ao longe
eu corro para sentir que minhas pernas podem
ir bem maislonge do que meus olhos alcançam...
mais rápido do que o carro de nuvem no céu
mais rápido do que meu próprios pensamentos
corro ás vezes sem direção
mas corro para me sentir livre
livre do passado e do futuro
corro com meu amigo vento
corro para lá
ao longe
eu corro para sentir que minhas pernas podem
ir bem maislonge do que meus olhos alcançam...
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